A miragem de um céu perdido
composto de jardins, água, flores,
onde cada um dos eternos jogadores
passeia pela trela suas jóias, seu amor,
e aposta em roletas de uma côr,
pode acontecer, mas eu duvido.
Até porque jogo não é saída
para a descoberta de coisas belas
encontradas em cada canto ou nas vielas,
porque afinal tudo o que sinto,
mais do que duelo ou labirinto,
é a procura da magia bem sofrida.
Encontrar neste jardim apaixonado
a impossível ilusão de uma só voz,
é compreender que nunca estaremos sós,
que no futuro tudo vai ser melhor,
construiremos roletas de outra côr
e jogaremos no número premiado.
sexta-feira, 1 de junho de 2007
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