A espera de um nada,
a partilha de um pouco de nós,
espumas, nevoeiros, cinzas, pós,
sabem o que esconde o nosso rosto,
deixam pintar de azul qualquer desgosto
e fazem-nos sonhar a melhor estrada.
Caminhos tortuosos que pisamos
e aos quais não damos importância,
deixam para trás toda a distância
do bom e do mau que nos comeu,
dão-nos a paixão de quem viveu
procurando o fantástico que amamos.
O silêncio é a construção do tempo,
envolta na ponta que nos liga
ao antes e depois do que nos fica
a lembrar...
o tudo que nos faz passar
a sorrir, no interior do vento.
18/06/2007
terça-feira, 19 de junho de 2007
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