segunda-feira, 29 de setembro de 2008

DE ONDE VEM O EXEMPLO, DE ONDE VEM?

A história está cheia de exemplos e a nossa, como sociedade desde o tempo do Viriato, o nosso primeiro "cabo de esquadra" da região da Serra da Estrela, tem vindo a registar ao longo de variadíssimas gerações a importância do exemplo, como "salvo-conduto" de conduta, muito embora desde esse tempo o exemplo não ajudasse muito no conduto... havendo necessidade de tentar as boas graças de quem estava por cima para subir na vida, na sociedade e preparar a ascensão à vida eterna, amém.
Depois de muitos curiosos exemplares ao longo da nossa história, dos quais resultaram em pleno século XXI todos aqueles iluminados dos "sete instrumentos" que à segunda falam de futebol na tv, à terça apresentam o seu último livro, à quarta vão ver o futebol ao estrangeiro, à quinta vão comentar o último desaparecimento da Maddie e à sexta vão assinar o expediente à Câmara Municipal de que são presidentes, muitos têm sido os maus exemplos transmitidos aos "filhos da nação", de tal modo que já pagam na tv aos que não se importam de dizer à mulher e à família que andam a dormir com a vizinha do terceiro esquerdo.
Tudo muito alegremente porque a liberdade e a democracia é assim mesmo, como dizem os craques do futebol no flash-interview, para justificar a derrota em cada domingo, já só se consegue encontrar um espécime genuinamente portuga para servir de exemplo com bastante dificuldade, porque desde os tempos do consul Aristides de Sousa Mendes já lá vão quase 70 anos e convenhamos que um exemplo de 70 em 70 anos é pouco... sim, eu sei que não se pode esquecer Calouste Gulbenkian, o Padre Américo com a Casa do Gaiato ou mesmo o Senhor José Regojo Velasco, o tal galego das "camisas Regojo"...
Bem sei que há algumas centenas de portugueses que mereciam, pelo seu exemplo, uma referência nesta minha crónica, compreendem a impossibilidade de o fazer, mas continuam a ser poucos para um universo de 20 ou 30 milhões que por aqui passaram desde o tal Viriato. Mas esta crónica tem um objectivo bem determinado, face à quase completa improbabilidade de poder acontecer neste ano da graça de 2008 em Portugal e com alguém com quem nunca simpatizei nem um bocadinho...
Eu vou recuar uns anos no tempo e lembrar que aos vinte anos também eu era daqueles que queriam mudar o mundo... a fraternidade, a igualdade, a solidariedade andavam por aqui de mãos dadas com o turbilhão da aliança operária-camponesa, dos "SUV" e de toda a variedade de objectivos revolucionários, até que um tenente-coronel de óculos à "pinochet" colocou um pouco de ordem na casa. Foi graduado em general e recusou ganhar o correspondente salário, recebendo o devido ao posto de carreira. Logo aí eu fiquei desconfiado, até porque nestas ocasiões, para captar a simpatia da populaça é sempre bom tomar medidas dessas.
Passaram-se trinta anos e o general Eanes, que é de quem se trata, foi alertado pelos democratas que nos governam de que tinha direito a ser tratado como todos os outros presidentes, ou seja, receber o salário de presidente e a reforma, o que prefazia cerca de um milhão de euros, sim, sim, um milhão de euros!!!
Pois o Senhor General Eanes recusou a mordomia que todos os outros receberam, mais uma vez tomou uma atitude que, pelo exemplo, me obrigou ao fim de tantos anos a reconhecer nele uma figura da nossa História.
Obrigado Senhor General!
Agora me lembro que o tema da crónica de hoje era a notícia saída esta semana numa daquelas revistas sociais, que informava ter o primeiro-ministro de Portugal dois filhos a estudar no Colégio Alemão, pelos quais pagava de mensalidade a módica quantia de 2.200,00€ (dois mil e duzentos euros).
Pois senhor engenheiro, para quem representa o CDS-PP, até mesmo o PSD, ainda poderia compreender a primazia ao ensino particular de elite, onde se paga por mês por um filho aquilo que 80% da população portuguesa não recebe de vencimento, mas um primeiro-ministro de um governo socialista deveria fazer outra opção, no mínimo escolhendo uma escola pública (há algumas boas, reconheça).
Mas esta coisa que o meu avô me dizia, de que "o exemplo tem de vir de cima" já foi chão que deu uvas...
Já agora aconselhava-o a ler "A Curva da Estrada" de Ferreira de Castro... fazia-lhe bem.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

NÃO ESTAMOS SÓS!

Ao ler hoje a crónica de Santana-Maia Leonardo no "Jornal Torrejano", sobre a incompatibilidade e talvez até irresponsabilidade que é a repetência de estudos na escolaridade obrigatória em Portugal, veio-me à memória uma crónica por mim efectuada no dia 27 de Julho de 2007, no final de mais um ano escolar e que faz parte de um livrinho de crónicas que me foi oferecido no Natal passado.
Mais um ano transcorrido e mais uma crónica trazida à estampa por S-M Leonardo no "Jornal Torrejano", com os princípios do meu ponto de vista ainda mais bem elaborados, o que me leva a pensar que dentro de uns anitos (100 a 150), haverá um ministro a propôr uma nova lei educativa que se reveja nas crónicas por nós elaboradas, as quais nada mais afirmam que a inutilidade da retenção de ano, na escolaridade obrigatória, por parte dos alunos deste país. Se há 40 anos atrás se compreendia que a retenção se fizesse, até para que as classes sociais se perpetuassem e os trabalhadores ignorantes nem colocassem em causa a sua condição social e económica subalterna, nos dias de hoje nada o justifica.
Os jovens cumprem uma escolaridade obrigatória que lhe dará uma noção básica do que poderá constituir o "manual das relações sociais" numa perspectiva de desenvolvimento futuro que, se há uns anos finalizava por volta dos 10/12 anos o seu trajecto escolar, hoje tem como objectivo um percurso escolar que acaba, no mínimo com 17/18 anos de idade ou 24/25 ou mais anos, se o percurso académico for completo.
Outro elemento importante a ter em conta é a formação contínua que a maioria das pessoas terão ao longo da vida, bem como ocupações diversas para as quais vão recebendo ao longo da vida a adequada formação, o que nos leva a concluir da inutilidade das retenções/chumbos dos nossos jovens na actual escola portuguesa. Nem entendo como um governo que "é só números" e que poupa na farinha e no farelo ainda não se lembrou que esta medida pedagogicamente correcta é economica e socialmente benéfica a médio e longo prazo.
Lembrava eu na crónica de 2007 que se não tínhamos um jovem com dificuldades cognitivas ao mesmo nível dos que sabiam a matéria, tinhamo-lo ao mesmo nível de desenvolvimento físico com os seus colegas de sempre, participando nas brincadeiras adequadas ao seu tamanho, ao contrário da retenção que, numa análise extrema poderia sentar na mesma sala crianças com 5, 6 ou 7 anos de diferença de idades... e a quem aproveitaria uma situação destas?
Não quereria acabar esta análise sem focar a Educação Física de que S-M Leonardo aborda e compara em relação "ao tempo em que os jovens sabiam mais do que hoje...". É verdade que os burocratas da pedagogia têm teorizado a prática da Educação Física na perspectiva de a "uniformizarem" com as outras ciências, com alguma "culpa" dos próprios profissionais da disciplina, de tal maneira que um dia veremos muitos dos novos professores a leccionar de fato e gravata, que o computador pessoal e as planificações, os objectivos, as acções e as grelhas de avaliação já são um facto. Talvez por isso o desabafo de quem olha o problema um pouco à distância e entenda que os jovens estão a olhar a Educação Física como mais uma "seca" de matéria, testes e avaliações esquisitas. Para mim, que já ando de fato de treino e alpercatas há 36 anos, não é assim tão trágico... os meus alunos continuam a divertir-se com a Educação Física e eu a divertir-me com eles.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

2 PESOS E 222 MEDIDAS...

E o fim de semana chegou para recuperar um pouco, não tanto do esforço de uma semana de trabalho, que isso da escravatura já acabou, mas tão só para alterar os hábitos semanais, dormir, levantar, lavar, vestir, percorrer os mesmos trajectos, comer… tudo aquilo que quase mecanicamente fazemos de segunda a sexta-feira.
Então vem o jornal, que se comprava diariamente e que a crise levou a eleger como luxo de fim de semana, o tal “diário de notícias” que em boa hora substituiu o “expresso”, uma vez que contra as crónicas de arremesso de Miguel Sousa Tavares na sua guerrilha com os professores, só tive como remédio deixar de comprar o semanário, eu e concerteza alguns milhares de professores que se sentiram ofendidos com os dislates de tão insigne comentador-escritor-jornalista-cronista. Claro que também o Correio da Manhã ficou posto de parte desde os insultos que recebi de um tal Rangel de má memória, o que não quer dizer que o “diário de notícias” é que é bom, mas eu também não quero que o jornal seja feito para me agradar, porque como órgão de informação chega-me perfeitamente, além de que traz uma revista de fim de semana bastante interessante e que contenta a família enquanto estamos a tomar o cafezinho, um com o jornal e outro com a revista.
Então perguntam vocês
- O que é que este maduro tem para contar hoje?
Ah pois, já me esquecia do assunto… hoje é sobre aquelas indemnizações, vocês sabem bem do que estou a falar, 30.000 para o Costa por estar preso três horas, 130.000 para o Pedroso por estar preso 4 meses e ZERO para uma senhora que esteve presa um ano, foi absolvida e nem um simples papel com um pedido de desculpas passado por um qualquer tribunal deste país. O jornal ainda perguntou a um Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de um Tribunal Superior se não existiriam dois pesos e duzentas e vinte e duas medidas neste país para justificar os 30.000 do Costa e uma cacetada nas costas da velhota à saída de um ano de xelindró sem culpa nenhuma…
- Como sabe, o Estado não pode ser condenado por prender suspeitos, então não fazia outra coisa senão pagar indemnizações…
- Então e os 30.000 do Sr. Costa?
- Não falo de casos concretos.
- Também não vai falar dos 130.000 do Sr. Pedroso…
- Claro que não, mesmo que pudesse não o faria.
- E por exemplo, suponhamos uma senhora sexagenária que foi presa preventivamente durante um ano, absolvida e restituída à liberdade sem qualquer indemnização…
- Como sabe, o Estado não pode ser condenado…
Na verdade, qualquer cidadão deve considerar-se ignorante quanto baste para não entender o alcance profundo de um Estado de direito, como o nosso, onde cidadãos diferentes são diferentemente tratados pela lei, onde diferentes juízes promovem diferentes sentenças para um mesmo caso, onde o cidadão nunca sabe se pode dormir descansado, não só pelos ladrões, mas antes fosse só por estes.
A propósito destes, encontrei no jornal outra notícia verdadeiramente extraordinária, que só vem nos jornais ditos normais porque infelizmente acabaram com os jornais "O Crime" e "O Incrível", notícia essa referente a um ucraniano apanhado com um carro roubado em Coimbra dois dias antes, detonadores, pacotes de gelamonite, cordões de combustão lenta para rebentamentos à distância, armas de 12 e 9 milímetros e centenas de munições. Para abreviar diremos que o Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Instrução Criminal do Tribunal da Guarda mandou o homem aguardar em liberdade, apresentando-se no posto da GNR de Vilar Formoso duas vezes por semana. Parece que só podia ficar detido se tivesse sido apanhado num daqueles carros de combate usados pelos russos na invasão da Geórgia. Oh dr. juiz, deixe a malta rir com as graças dos "gatos fedorentos" e não tire o mercado de trabalho aos rapazes.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

É COMO SE NÃO FOSSE NADA...



Passaram-se quase quinze dias desde a última crónica, embora os assuntos capazes de uma boa abordagem continuassem a sair nos jornais, mas como calculam a crise acentuou-se e eu, que acartava resmas de jornais diariamente para casa fico-me agora com o "diário de notícias" ao fim de semana porque além das notícias e reportagens ainda é acompanhada de uma revista a cores, com alguns artigos muito interessantes.
Mas como devem calcular, o facto de se aproximar mais um ano lectivo e de ter que promover todas as minhas capacidades didactico-pedagógicas, neste ano de graça da avaliação dos professores, como se antes disso nunca tivessem sido avaliados e supra-sumo das teorias educacionais contemporâneas, esquecendo que os avaliados já foram avaliadores, orientadores de estágio, formadores, supervisores pedagógicos, com cargos e funções ministerialmente reconhecidas... está bem, mas isso já foi no século passado e agora estamos no século XXI. Há que fazer cumprir as directrizes emanadas por quem sabe e cuidadinho porque se não estiverem de acordo com os documentos interneticamente fornecidos, apanham com uma avaliação "regular" que é para passarem o resto da vida no 7º escalão ou irem para o Zimbabué em comissão de serviço.
Claro que o grupo de professores de que faço parte é um caso à parte e já está a produzir documentos em catadupa, o que também por isso, me leva a escrever apenas uma crónica por semana, pois nem imaginam o que já saiu da impressora só esta semana...
Parafraseando o meu colega Miguel, estamos constituídos em comissão de reflexão para os problemas educacionais e avaliativos, colocando em cima da mesa catorze resmas de papel "Navigator" de 80 gr/m2 (eu sei que deviam ser recicladas, mas estas são mais branquinhas), para serem preenchidas em estreita ligação com o PCT (Plano Curricular de Turma), tendo em conta o PDC (Plano de Desenvolvimento Curricular), nunca esquecendo o PCE (Plano Curricular de Escola), importantíssimos para sustentar o PA (Plano de Avaliação) e o PEE (que agora não me lembro o que é, mas também não vem ao caso). Afirma o Miguel e nós concordamos, abanando a cabeça acima e abaixo, que o PCD e o PDC serão baseados no PA e no PCE (faz-me lembrar o Santiago Carrillo...), mas a qualquer momento o PCE pode influenciar a dinâmica do PA, sem esquecer contudo que o PDC poderá a qualquer momento mudar se o PCE também o fizer, influenciado pelo RI, entretanto aprovado pela AGE, ratificado pelo CP e executado pela CE.
Será esta multiplicidade de inter-relações sistémicas, nas quais assentará o simples e atrativo edifício pedagógico, que o grupo de professores a que pertenço assentará baterias, tendo-se inscrito num dos muitos campeonatos de SUDOKU, nível avançado, à venda em qualquer tabacaria perto de nós.
Parece haver ainda um tal PEI, do qual não sabemos bem como integrar na discussão, até porque há quem ainda não controle todos os parâmetros avaliativos necessários para chegar com vida a Dezembro de 2009.

Até lá ainda teremos os jovens, os únicos capazes de nos tornarem as coisas mais simples.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

JOGOS




Na festa da paixão da sua vida
dão voltas e voltas de cansaço,
esperam o flash que ilumina
o rosto sofredor em cada passo,
pulam no final por um abraço
na medalha sempre prometida.

Um centímetro é quanto basta
para que o sol bata de frente,
tão simples como a canastra
que jogava toda a gente,
com jornais tão de repente
a fazer heróis com pasta.

Quinze milhões, talvez mais
dizem valer o salto, homessa!
vinte e um milhões e tais
a medalha da Vanessa...
na página da promessa
fica o ouro e alguns ais.

Fica um país por crescer
na escola, rua, na casa...
um povo a prometer
não se meter na cachaça,
ficamos todos em brasa
com medalhas a chover.

Poucos pulos, muito ar,
pr`a passar sem muito esforço,
havemos de nos safar
aldrabando sem remorso...
com as medalhas no dorso
é nosso o primeiro lugar!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

SEGURANÇA? TAMBÉM ACHO...


Aproveitei as férias e o mês de Agosto para fazer uma pequena pausa nas funções profissionais e nas crónicas que de vez em quando vou escrevendo aqui no blog, muito embora este período tenha sido fértil em situações merecedoras de umas crónicas cáusticas e de algum humor, porque não vejo nada de melhor que ultrapassar alguns amargos de boca com umas boas piadas... eu sei que quem leva um balázio no armário ou se vê sem o automóvel "carjekingado", não fica com muita vontade de se rir, mas chorar também não ajuda grande coisa. Ultimamente, ao ler as notícias dos jornais até me dá vontade de rir, porque uns dizem que não há polícias e depois dou com 600 a fazer um biscate no estádio da Luz, com uma graduada loira a dar conferências de imprensa para nos dizer que vão acompanhar uma cambada de energúmenos azuis ao estádio, para não se misturarem com outra cambada de igualmente energúmenos vermelhos que estão preparados para tudo e mais alguma coisa... talvez "pour cause" já há vários anos que não pergunto a nenhuma criança se ela é do Benfica ou do Sporting.

Mas eu queria falar hoje de segurança porque... fui assaltado! bem, não foi nada parecido com o assalto ao BES, assaltantantes de armas, refèns e o GOE, PSP, PJ, TVs e outras entidades que agora não vêem ao caso não, não foi nada disso, mas esses assaltos que referi agora já não têm tanto interesse como os jornais acham que têm, porque há disso todos os dias e a malta já não liga muito, mas assaltos como os que me acontecem, isso sim é que são assaltos. Vocês já viram uma pessoa ser assaltada sem dizer nada, sem armas e com o assaltante a falar baixinho e com um sorriso na boca? ahh pois, isso sim, é que é um assalto!

Já não estão a entender, mas eu vou explicar... primeiro assalto, na farmácia:
- bom dia, quero uma solução de alcool boricado a 3%...
- trouxe o frasquinho?
- sim... está aqui, é de 3 cl com conta gotas.
Algum tempo depois...
- Já está, são 10,00€.
- 10,00€??? mas na última vez levaram-me aqui 2,00€...
- Pois, mas agora os manipulados têm uma taxa mínima de 10,00€.
- Mas isto é um roubo!!!
- Se não quiser não leva, mas são as ordens que tenho.

Segundo assalto, na mesma farmácia:
- Bom dia, quero uma bisnaga de apyrol...
- Aqui está, são 6,2€.
- 6,20€?? mas o ano passado era 4,00€ e em 2006 eram 2,58€...
- São os aumentos...
- Mas já reparou que os aumentos são de 50% ao ano? acho isto um roubo...
- É a vida...

Terceiro assalto, ainda na mesma farmácia:
- Bom dia, precisava de uma caixa de comprimidos Neufil...
- Aqui tem, são 10,90€.
- 10,90€??? mas eu vim aqui no mês passado e era a 6,98€... eu acho isto um roubo, um aumento de 56% de um mês para o outro...
(Podem conferir os preços no início da crónica)

Para a próxima vou acompanhado de um polícia gratificado porque estou a ser vítima de assaltos consecutivos e se isto continua tenho de comprar uma pistola, sou servido mais rápido e levo os medicamentos mais baratos.