Sobre brasas caminhamos
na estrada em que parecemos voar,
imagens de cinzento a destoar
passam por nós em sentido contrário,
arrefecendo, como corolário,
o calor dos pensamentos que criamos.
Mas nada morrerá, tudo se alcança,
a chama que perdura em cada hora,
forte ou fraca, mas viva embora,
ver-se-á a olho nú, será mais bela,
iluminura de corpos numa tela,
quadro de Matisse onde se dança.
Sentimento é ponto vermelho,
construção de um mundo bem diverso,
arranha-céus dos meus sonhos, universo,
onde se tocam o fantástico e o real
e emerge de um encontro casual,
o único reflexo do meu espelho.
quinta-feira, 17 de maio de 2007
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