A eterna discussão de quem não faz
mais do que o dever do ser humano:
não toma iniciativas por engano,
não faz nada que possa ser alterado,
para além do horário tabelado...
tudo o que não faz o satisfaz.
É o zero do progresso mundial,
não se mete onde diz que não sabe,
fala do tempo, da doença, da saudade,
com quem acena que sim com o toutiço,
entra e sai sem se dar por isso
e vai morrer com um grande funeral...
Num dia feriado a meio da tarde,
abrem-se as portas do palácio
donde sai o presidente Anastácio...
coloca uma medalha na caveira
assim mesmo, de qualquer maneira
e faz um comendador, que era cobarde.
(a propósito da comenda dos "gandas nóias" cá do burgo).
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