A ti regresso, anjo, ao sabor forte
do sal que o vento traz à minha boca,
à tua claridade, essa paixão
de uma vida cheia, de verão,
sabendo, embora, que a vida é pouca.
A ti regresso, anjo, corpo esculpido,
ao teu poder de paz e eternidade,
ao teu enorme desejo, acorrentado,
de uma energia feminina contornado,
força que luta e pede liberdade.
A ti regresso, anjo, como quem sabe
da tua solidão tirar proveito,
e antes que esta vida se acabe
de todo o ar que a terra abarque,
em amor tornado, encherei o peito.
domingo, 8 de abril de 2007
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