quarta-feira, 4 de abril de 2007

DESCOBERTA



Descubro entre a neblina

sombras, partículas de ti,

distância que determina

amor enquanto medida

do tempo que não vivi.



Nas águas azuis e brancas

da onda que traz imagens,

teu cabelo, tuas franjas,

teus seios como laranjas,

teu corpo por entre margens.




Ouvir tua voz, sereia,

acentuar o encanto

dos teus pés em branca areia,

do teu corpo que passeia

minha paixão, tanto, tanto!


Navegar em claro sonho,

sabendo que riscos cumpro,

descobrindo um ar risonho

que em nave linda reponho

no oceano do mundo!



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