quinta-feira, 16 de agosto de 2007

SAUDADE...

A luz voa pela janela
e brilha no peito que toco,
sem saber que me desloco
no universo , na tela
que junto, mas que desfoco
para não me lembrar dela.

Porque a lembrança da dor
não afasta quase nada,
do que de bom se ganhava
por cada noite de amor...
eu sabia que juntava
desejos de muita côr.

Quadros de tantas luas
beijadas, dadas, vividas,
pinceladas recebidas
como a noite, feita em duas
partes bem divididas
e somas dessas loucuras.

Um comentário:

Anônimo disse...

A poesia do nada, do tudo...do tudo ou nada! A forma introspectva, quase melancólica e até angustiada evidente neste poema... demonstra o estado de espírito de quem já está farto de férias ou a precisar de mais umas férias.
- O amigo ainda vai a Nobel da Literatua
Mário