terça-feira, 17 de julho de 2007

INVASÃO

Num espaço de silêncio as atitudes,
delicadas, simples, verdadeiras,
castelos de sonho sem ameias,
nem muralhas, nem espadas, só prazer...
vertigem bem gostosa de quem quer
saber do invasor suas virtudes.

Dá de si mesma o que se veja
a quem seus limites pôs à prova,
onde cada ai é mais forte e se renova
por baixo de um tímido sorriso,
vai por diante que é preciso
saber do invasor o que deseja.

O silêncio esgotou-se nessa cama
e o ruído voltou tão bem disposto,
eram vários tons e davam gosto
a quem o seu castelo entregou
às forças do prazer, e onde vou
saber do invasor quanto me ama.

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