terça-feira, 28 de outubro de 2008

TATCHER FERREIRA LEITE

Sei que vou criar mais uma série de comentários desagradáveis, mas isso é a coisa mais natural do mundo, porque as opiniões são quase livres e as críticas sejam de que cor, sentido ou paladar também o devem ser, mas vocês sabem como são as coisas, se se diz mal não nos olhamos ao espelho, se se diz bem temos concerteza alguma coisa na manga, ou o filho precisa de um jeitinho para entrar na empresa do amigo.
Assim sendo, é dos livros que sempre tivemos o hábito de escrever pouco, porque isto de elaborar um discurso, uma ideia, um projecto não é fácil e além do mais é cansativo se tiver que ser lido e dá um sono que nem queiram saber, até porque mesmo nas escolas é muito difícil convencer um profissional de ensino a ler uma crónicazinha de duas páginas, quanto mais um livro desses do António Lobo Antunes ou até mesmo do tipo "codex" José Rodrigues dos Santos.
A crónica de hoje vem a propósito de uma afirmação da líder social-democrata que se insurgia contra o aumento do salário mínimo nacional para os 450 euros, garantindo mesmo que com este SMN serão milhares as empresas a falir e que o governo socialista só toma medidas demagógicas e populistas.
Ora a líder da oposição demonstra mais uma vez o seu sentido de estado, de tal maneira que só precisa de um bom slogan para ganhar as próximas eleições, avançando eu sem ninguém me pedir, uma proposta bem melhor que a dos "a todo o vapor" ou "hoje somos muitos,amanhã seremos milhões" que terão sido colados nas paredes deste país nos idos anos setenta...
O meu slogan poderia ser "Se ainda não morreram com 423 euros, para quê aumentá-los para 450?"
Não sei porquê as mulheres, por quem tenho a melhor das impressões em quase todas as áreas profissionais, não me convencem na política, tanto pelas suas ideias como pelos horríveis penteados que usam... e lembro Golda Meir, Indira Ghandi, Margareth Tatcher, Maria de Lurdes Pintassilgo e agora Manuela Ferreira Leite. Já viram as fotos delas? a Golda Meir até usava carrapito, coitada... ainda podia mudar de opinião se a Hilary Clinton ou a Monica Lewinsky ganhassem as eleições, mas não conseguiram... a Mónica não podia? ah pois, não me lembrava disso..
Mas sinceramente, achar um exagero aumentar a malta para 450 euros mensais e dizê-lo em público, é coisa para me deixar completamente desgrenhado, com os cabelos em pé e capaz até de me fazer usar esse gel que os jovens estão a deixar passar de moda.
Que o governo, armado em Robin dos Bosques, dê mais dinheiro de rendimento mínimo a quem nada faz, que a milhares dos seus próprios funcionários e a nossa Tatcher não se incomode, eu acho estranho, mas dizer que um aumento de 27 euros mensais vai originar a falência de milhares de empresas, eu acho um disparate.
Antigamente dizia-se que as mulheres ou eram bonitas ou inteligentes e cada um faça as conjugações que quiser, mas eu já não tenho a certeza, pelo que só devem ser escolhidas para a políticas mulheres bonitas, porque pelo menos uma qualidade está salvaguardada... e assim sendo eu escolho a Barbara Guimarães ou a Catarina Furtado... posso?

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu já nã digo nadâ...

Com tanta maluqueira e falta de discernimento intelectual mais 5 anos e estou na Nova Zelândia. Como os bilhetes são caros comó raio, só posso comprar o de ida...

Miguel