terça-feira, 26 de maio de 2009

À SAÚDE!

À saúde! sim, à saúde, à minha, à sua, à de todos nós, neste rectângulo mal amanhado e como diz um tal Ferreira no "Correio da Manhã", mal frequentado, muitas vezes por culpa dele mesmo, que manda uns bitaites, como se os outros fossem todos uns rafeiros e só ele tivesse pedigree bastante para ser passeado pela dona... a propósito hoje vi esse tal Ferreira jornalista a passar por trás do banqueiro Oliveira e Costa, aquando das declarações no parlamento, a propósito de uns milhares de milhões de euros que desapareceram do BPN sem deixar rasto. Quando eu fôr preso também quero ir prestar declarações ao parlamento e mandar umas "bocas" em directo na SIC Notícias, ahh mas eu hei-de levar as quase 300 crónicas do meu blog, que aquilo há-de chegar até para me darem um cházinho com torradas a meio da inquirição.
Mas não era nada disto que eu queria dizer, uma pessoa começa com um objectivo e vai por aí sem rumo a falar de coisas que não interessam a ninguém... o quê, o BPN começou com problemas em 2001? não faz mal, eu só começo a falar a partir de 2007, exactamente seis meses antes de dar ao "slide"... e lá estou eu a falar do BPN, até parece que tenho lá uns depósitos, se bem que o Figo uma vez quase me ía convencendo a colocar lá os carcanhóis, mas felizmente que os depósitos teriam de ter alguns zeros à direita e eu só tenho zeros à esquerda.
Bem, mas eu queria falar era mesmo de saúde, da minha, da nossa, da de todos nós, europeus! (nós, europeus? caramba, isto não vem a propósito, mas eu vi um cartaz parecido junto à bomba de gasolina...).
- Oh Luizinho, o que aconteceu rapaz?
- Senhora professora, o João deu-me um empurrão e bati com a cabeça na porta...
- Ah, deixa ver... bem, isto nem sangue deitou, é só um arranhãozinho no sobrolho, mas eu vou ter de telefonar à tua mãe... estou? estou? é a mãe do Luis? olhe minha senhora, houve aqui um problemazinho, o Luis deu um pequeno toque na porta e tem um arranhãozinho no sobrolho, era só para lhe dar conhecimento, não é nada de especial, mas...
- Senhora professora, eu estou no emprego, mas vou já aí...
- A senhora é que sabe, mas eu acho que não seria necessário...
- É melhor eu ir sabe...
Três horas depois...
- Oh Luizinho, demoraste tanto tempo a ir ao Centro de Saúde, rapaz...
- Senhora professora, fui com a minha mãe ao Centro de Saúde, mas a senhora doutora achou por bem ir ao Hospital Distrital, podia ser necessário levar um ponto e ali não tinham meios para dar um ponto...
- Ao Hospital Distrital porque no Centro de Saúde não tinham condições de te tratar, rapaz?
- Foi sim, senhora professora, fui com a minha mãe na ambulância e cheguei lá colocaram-me um spray no sobrolho e um penso rápido e não custou nada.
- E a mãezinha? voltou para o emprego?
- Acho que não, eles passaram uma declaração lá no hospital para ela entregar lá no emprego.
- Ah sim, tudo normal então...
Então... à saúde!
Apenas gostava de saber quanto custou este penso rápido ao Estado...

Um comentário:

Anônimo disse...

Se somarmos só as vezes que isso acontece com os entorses dos nossos alunos ao longo do ano e multiplicarmos por muitas escolas e muitos locais, as contas terão muitos zeros à direita.
Abraço
Miguel