terça-feira, 19 de maio de 2009

LGBT, ILGA, E OUTRAS VARIANTES...

Nos últimos tempos tenho sido, não direi confrontado, porque seria um termo demasiado forte para trazer à colação, mas tenho sido alertado para o problema da diferenciação física, emocional, estética e espiritual, que para uma simplificação da coisa, os movimentos que contestam a ditadura da heterosexualidade costumam usar.
Fui assistir a um debate promovido por estudantes do ensino secundário, onde a jovem prelectora de 22 anos nos informou das diferenças, misturando a teoria subjacente a uma prática pessoal, acabando por fazer da palestra uma demonstração pessoal das suas convicções e propostas, quase acabando distribuindo propostas de adesão de sócios, ou apenas simpatizantes, como costumam fazer os clubes de futebol deste país.
Claro que sou um ignorante nesta e desta causa, não me vendo a apoiar ou criticar opções pessoais, das quais não tenho que ter simpatia ou antipatia, muito embora acredite que em determinadas ocasiões, o cidadão que passar ao largo, tem tendência para ser catalogado de contrário aos direitos dos LGBT e outros, ou seja, um terrível heterosexual homofóbico.
Ao ler o catálogo das variáveis, elaborado por um tal Kinsey, que deve ter feito um mestrado ou doutoramento sobre o tema, achei-me um perfeito ignorante... então não é que há os heterosexuais exclusivos, qualquer coisa parecida com o tal "macho latino", o heterosexual ocasionalmente homosexual, qualquer coisa parecida com o "tal canal", o heterosexual mais do que ocasionalmente homosexual, muito parecido com aqueles amigos do swing que pensam que estão com a mulher do outro e acabam com o homem da outra, o bisexual, o tal que é adepto do Porto e adora ganhar ao Benfica ou ao Sporting, seja em casa dele ou em casa do adversário e de que maneira seja, seguindo-se o conceito inverso de tal forma que acaba na escala com o homosexual activo, ou seja o que passou para o outro lado e nunca mais voltou, gosta que os outros saibam o que ele é e faz questão de ficar ofendido e gritar em voz alta quando não lhe passam cartão, que "sou, sim senhor e ninguém tem nada a ver com isso".
Os jovens ficaram esclarecidos com a sessão, mas olharam-se um pouco desconfiados quando a prelectora informou que os homosexuais encontram-se na sociedade numa percentagem idêntica aos "canhotos" e como estavam três na sala...
Passadas umas horas e dentro do mesmo clima, encontrei na última página do DN uma referência à ILGA, com um título apropriado "Ilga quer saber as posições dos candidatos europeus"... confesso que essa de querer saber quais as posições dos candidatos é do foro privado de cada um, então agora eles iam divulgar as suas posições? a do PCP iria dizer que a sua posição é sempre vertical, que nunca se dobrou perante a ditadura, também não se dobra em democracia, enquanto o candidato do PS diria que gosta de mudar de posição, ele que já tomou posição pelo PCP e agora deita-se com o PS... o candidato do PSD procuraria lembrar que já teve cartazes em que dizia "hoje somos muitos, amanhã seremos milhões", mas isso foi uma experiência que não deu frutos, talvez por causa do uso do preservativo, que se democratizou, ou então por causa do aparecimento destas organizações que se multiplicam, mas só com procriação medicamente assistida, como eles dizem.
E não falei eu da OPUS GAY, que deve ter ido buscar a inspiração à OPUS DEI, com um tal Serzedelo que só o nome assusta...

Nenhum comentário: