segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

SORRISOS...

A dor de quem me some
do chão que piso cada hora,
do inseparável corpo em que forra
os sentidos, as paixões, a alegria
de fazer da razão eterna a tal magia
e não poder chamar pelo teu nome...

Sentir que o tempo é mais pequeno
que a mágoa de não ter mais uma vida,
prova que a razão irreflectida
faz parte do imenso mar de luz,
reflexo de sono solto, onde conduz
o beco sem saída do meu medo.

Irei à desfilada até cair,
ganhando ao nosso dia o pôr-do-sol.
pintarei quando puder teu girassol
tão amarelo quanto me lembrar...
a seu tempo passarei a recordar
tudo o que ganhei... ver-te sorrir.

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