terça-feira, 27 de março de 2007

CIÊNCIA?



Interpretando sinais,
do complexo ao muito raro,
conjugando o verbo amar condicionado
com o "se" que se põe antes e após,
criando na garganta muitos nós,
que nos fazem amar ainda mais.


Estruturando o conhecimento... tento
saber a influência de todos os sabores,
avaliar a significância de alguns amores,
justificar tudo o que nos envolve,
sabendo que a vida nada resolve
e no final fica apenas um lamento...

2 comentários:

Anônimo disse...

Formidável Lúcio, a tua veia poética estava apuradíssima neste dia. Só podia ser fruto do Codorniu!!!

Carlos Marques

vitorpt disse...

Pois é Carlos, a vida tem destas coisas... já o Pessoa dizia que todos os poemas de amor são ridículos.
Mas ridículo é não escrever poemas de amor! e o Pessoa também bebia Codorniú no Martinho da Arcada...
Continua a maltratar-me que eu gosto.rs