domingo, 21 de novembro de 2010

QUANDO O JACARANDÁ FLORIR EM TODO O SEU ESPLENDOR

Fragância tão forte e tão inteira,
dará a sensação de liberdade...
o aroma que macio, é a fogueira
do frio que me coze na cidade.

Quando o jacarandá florir em todo o seu esplendor
o perfume é teu, para sentir
a alma de nós dois... e, por amor
do coração que mais sorrir.

O tempo que resolve tudo e nada,
onde experimento a solidão,
será o amor, será a estrada,
a espuma da onda, da paixão.

Um comentário:

Anônimo disse...

Da Palma da minha mão...

Há-de nascer um soneto de amor
Simples, conciso, em si tão perfeito,
Saído da pena que trago ao peito,
Que poeta algum nunca ousou compor.


Há-de crescer palavra... uma e apenas...
Esparsa nos ventos das tardes frias...
Da vida instante que são meus dias,
Aroma de orvalho de manhãs serenas.


Marca no rosto... suave carícia...
Música guardada em lágrima rolada...
Discreto acorde, que me ensinaste assim.

Mão aberta, em súbita imperícia...
Desajeitada, ainda a tremer, só de ter...
O ver do teu olhar a passear em mim.