segunda-feira, 15 de outubro de 2007

"TEORIA DA CONCEPÇÃO DO MECANISMO"



O Nobel da Economia, de 2007, foi entregue a 3 economistas americanos, os quais desenvolveram a “teoria da concepção do mecanismo”, uma teoria que bem no fundo nos induz a uma prática alto lá com o charuto! Não sei se já repararam nesta referência da teoria da concepção… pois é, sem uma boa prática não há teoria que conceba. Podem existir uns créditos em conta própria ou uns débitos, de preferência, em conta alheia, mas sem movimento, sem prática, não se vai lá, muito embora estes americanos provavelmente ainda não saibam que o maior banco privado português (?) anda a perdoar calotes aos amigos e filhos dos administradores, segundo se conta, que eu não confirmo nem desminto, ou seja, aí eu não mexo uma palha nem para conceber a teoria.
Segundo ouvi, a “teoria da concepção do mecanismo” é a mais segura para saber quando uma organização está bem ou mal no aspecto económico, preconiza formulas e regras que nunca falham, desde que o pai-administrador não perdoe os calotes que o filho faz ao banco, acho eu… mas estão a dizer-me que há uma rubrica de incobráveis, já orçamentada nos bancos para solucionar estes problemas. E qual é o problema? pergunto eu, não sei… então nunca ouviram dizer que um pai deve sempre perdoar a um filho? Onde estão os valores humanos dessa cambada que grita contra esta golpada, sabendo que gostavam de ter um pai assim?
- Pai! Pai! Oh pai!!!
- Vai chamar pai ao Jardim!
Quando eu era jovem, o Robin dos Bosques era o meu ídolo, sacava aos ricos para dar aos pobres. Ora, se leio nos jornais que o Jardim-filho foi perdoado porque não tinha como pagar, deduzo que o rapaz é pobre. Se o banco era do pai, que é rico, temos aqui uma história cheia de moral e o meu Robin dos Bosques, já deixou a floresta de Londres e passeia-se por Lisboa…
- Pai! Pai! Oh Pai!!!
- Vai chamar pai ao Jardim!
Entretanto para que se entenda esta “teoria da concepção do mecanismo” direi que eu, professor, conseguiria os 12 milhões em 500 anos de vida com 2.000 euros mensais, que infelizmente ainda não ganho. Aqui vem mesmo a propósito dos 500 anos, aquela frase muito usada nos tempos que correm “não tenho vida para isso”, mas na verdade trocaria esse monte de notas por meio milénio de vida saudável…
Talvez a “teoria da concepção do mecanismo”… é que nesta área da concepção eu já me movimento com um certo à vontade.

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