Quando nasce, um doido é uma criança
Inventada pelas nuvens, impensada 
Uma bola jogada, uma nave que dança 
No céu cinzento à espera do nada. 
O doido que nasce, pura lembrança
Do amor da palavra desajeitada 
Da deusa que escolhe e nunca alcança.
O doido que sou e ama a madrugada
Liberta, disperso, o amor tão louco 
Estrangula a poesia de tão apertada, 
Desfaz em palavras tudo, por um pouco 
E constrói de forma perfeita uma estrada 
Que nos transforma em deuses… um sufoco!
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